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Nina Ehler

História do Marketing de Influência




Diferente do que muitos pensam, marketing de influência surgiu muito antes da internet e dos Influenciadores que existem hoje. Sua primeira fase foi no século XIX quando Nancy Green, uma ex-escrava se tornou estampa da embalagem de massa para panquecas da Aunt Jemima.


Incomum de tudo que tinha na época, o layout inovador teve mais de 50 mil pedidos em seu lançamento, e por conta disso Nancy se tornou a porta-voz da marca.

Também nesta primeira fase a Disney criou o Coelho Osvaldo, o primeiro garoto-propaganda, que surgiu antes mesmo do Mickey Mouse, e assim foi descoberto que a influência poderia vir de personagens fictícios também.


Já nos anos 60 e 70 o termo “influencer” ou influenciadores começou a aparecer nos livros. Muitos abordaram este assunto, alguns até conectavam o marketing de influência com a liderança, e todo o âmbito do gerenciamento de empresas como “Communication: A Technique for Plan Implentation” de David Lackener Schooler, 1973.

Em sua segunda fase, as mídias eletrônicas – em especial, a televisão – se expandiu pelo mundo, e as marcas começaram a usar garotos-propaganda como o Carlos Moreno que passou quase 40 anos como porta-voz da Bombril.


O início das redes sociais em 2008 marcou a história do marketing de influência em sua terceira fase, que se estende até hoje. Com as marcas voltando sua atenção para as novas tecnologias foi inevitável que o Marketing de influência não evoluísse, os influenciadores migraram de meros rostos famosos nas grandes mídias como noticiários e propagandas e passaram a ser acompanhados diariamente pelos novos veículos de comunicação, como o YouTube, Instagram e Snapchat.


Atualmente o Marketing de Influência já se profissionalizou, além de uma estratégia de marketing, os produtores de conteúdo possuem uma relação detalhada de seus serviços, mídia kits, dados de alcance de público e publicações, valores e pacote de serviços.

No marketing de influência o papel do influenciador é o ponto chave para a decisão da compra, literalmente influenciando um público-alvo com um perfil específico, atraindo mais clientes para sua marca, buscando mais pessoas com os mesmos interesses, usando a imagem de uma pessoa, real ou ficcional, para que a venda ocorra.

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